<em>Cometna</em>
Exigir as indemnizações em dívida foi o motivo que levou os trabalhadores da Cometna a concentrarem-se, dia 12, junto ao escritório do gestor judicial. Em causa está o pagamento da última tranche dos 900 mil contos em dívida aos 160 ex-trabalhadores da metalúrgica de Famões, Loures.
Como não foi encontrado investidor para manter a unidade, procedeu-se à reconversão imobiliária dos terrenos e instalações, e da massa falida deveriam efectuar-se os pagamentos, esclareceu o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, Nelson Martins, que representa os trabalhadores na comissão de credores.
O grupo Lusocapital assumiu a reconversão e as dívidas a todos o credores. As indemnizações deviam ter sido pagas no Natal de 2004, mas em Julho de 2005, os trabalhadores continuavam à espera. O porta-voz do grupo chegou a garantir os pagamentos, em plenário, perante os trabalhadores. Após ter falhado este compromisso, deslocou-se novamente à Cometna e garantiu o pagamento em três prestações, em Janeiro, Fevereiro e Março. A primeira tranche foi paga, bem como a de Fevereiro, mas quarenta por cento da dívida ficou por pagar no terceiro mês. Antes, já os trabalhadores tinham abdicado de 20 por cento dos seus créditos, para facilitar o pagamento. No fim de Março, o grupo não pagou o resto. Os trabalhadores deram até 10 de Abril para que dívida fosse paga, mas o grupo voltou a falhar.
Para ontem, estava marcado um plenário, nas instalações de Famões, para decidir que formas de luta adoptar.
Como não foi encontrado investidor para manter a unidade, procedeu-se à reconversão imobiliária dos terrenos e instalações, e da massa falida deveriam efectuar-se os pagamentos, esclareceu o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, Nelson Martins, que representa os trabalhadores na comissão de credores.
O grupo Lusocapital assumiu a reconversão e as dívidas a todos o credores. As indemnizações deviam ter sido pagas no Natal de 2004, mas em Julho de 2005, os trabalhadores continuavam à espera. O porta-voz do grupo chegou a garantir os pagamentos, em plenário, perante os trabalhadores. Após ter falhado este compromisso, deslocou-se novamente à Cometna e garantiu o pagamento em três prestações, em Janeiro, Fevereiro e Março. A primeira tranche foi paga, bem como a de Fevereiro, mas quarenta por cento da dívida ficou por pagar no terceiro mês. Antes, já os trabalhadores tinham abdicado de 20 por cento dos seus créditos, para facilitar o pagamento. No fim de Março, o grupo não pagou o resto. Os trabalhadores deram até 10 de Abril para que dívida fosse paga, mas o grupo voltou a falhar.
Para ontem, estava marcado um plenário, nas instalações de Famões, para decidir que formas de luta adoptar.